Skip to content

A Música dos Sonhos

9 de Julho, 2024

Era uma vez, em uma floresta encantada, dois amigos inseparáveis: Péqépéqé, o bicho preguiça sábio e sereno, e Caco, o macaco curioso e brincalhão. Eles viviam inúmeras aventuras juntos, mas uma das mais memoráveis começou em uma manhã ensolarada.

A descoberta

Caco estava brincando perto do riacho quando viu algo brilhando na água. Curioso, ele pulou para dentro do riacho e puxou um objeto estranho. Era um instrumento musical, diferente de qualquer outro que ele já tinha visto. Parecia uma mistura de flauta e harpa, com cordas e tubos que brilhavam com uma luz suave.

“Olha o que eu encontrei, Péqépéqé!”, gritou Caco, animado. Péqépéqé, que estava descansando em um galho próximo, abriu os olhos lentamente e olhou para o instrumento.

“Que achado interessante, Caco”, disse Péqépéqé. “Parece mágico.”

Caco, sem hesitar, começou a tocar o instrumento. Para sua surpresa, a música que saiu era doce e encantadora. Enquanto ele tocava, notas coloridas flutuavam no ar, formando imagens de sonhos que enchiam a floresta com uma atmosfera mágica. Os animais pararam o que estavam fazendo e se reuniram para ouvir a música dos sonhos.

De repente, uma voz suave e melodiosa veio de trás de uma árvore antiga. Era uma coruja sábia chamada Olívia. “Esse é o Instrumento dos Sonhos”, explicou Olívia. “Ele foi criado por um mago há muitos anos. Sua música tem o poder de criar sonhos coloridos e trazer alegria a todos que a ouvem.”

“Mas cuidado”, alertou Olívia, “esse instrumento precisa ser tocado com pureza de coração e boas intenções. Se usado incorretamente, pode perder sua magia.”

Caco e Péqépéqé decidiram usar o instrumento para espalhar felicidade pela floresta portanto, todas as noites, eles tocavam a Música dos Sonhos, enchendo o ar com notas coloridas que traziam sonhos tranquilos e alegres a todos os animais.

A Figura Misteriosa

Uma noite, enquanto tocavam uma melodia especialmente bonita, apareceu uma figura misteriosa. Era o mago que havia criado o instrumento. Ele agradeceu a Caco e Péqépéqé por usarem o instrumento com sabedoria e bondade.

“Vocês têm corações puros e merecem algo especial”, disse o mago. Com um aceno de sua mão, ele fez com que o instrumento brilhasse ainda mais forte. Agora, além de criar sonhos coloridos, a música do instrumento também tinha o poder de realizar pequenos desejos.

Caco e Péqépéqé continuaram a tocar a Música dos Sonhos, trazendo alegria e sonhos coloridos a todos. E assim, a floresta encantada tornou-se um lugar ainda mais mágico, onde a música e os sonhos se encontravam todas as noites, graças à amizade e ao coração puro de um bicho preguiça sábio e um macaco curioso.

E viveram felizes para sempre.